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Deflação registrada em setembro na RMS têm a maior queda em 5 anos

Já nos últimos doze meses encerrados em setembro, o IPCA-15 da RMS acumula alta de 4,52%, também abaixo do indicador nacional (5,00%) e o 2º menor índice do país, atrás apenas da RM Rio de Janeiro/RJ (3,61%).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), calculado pelo IBGE, ficou em -0,03% na capital baiana e na Região Metropolitana de Salvador (RMS) no mês de setembro. O período voltou a apresentar deflação após ter tido aumento de preços em agosto (0,50%).

A RMS foi a única, entre as onze cidades pesquisadas separadamente pelo IBGE, a registrar deflação neste mês. Nacionalmente, o índice ficou em 0,35%.O IPCA-15 funciona como uma projeção da inflação oficial do mês, onde é refletida nos preços coletados entre 15 de agosto e 14 de setembro de 2023.

No acumulado de janeiro a setembro de 2023, o IPCA-15 da RM Salvador está em 3,48%, voltando a ficar abaixo do índice nacional (3,74%) e sendo o 3º menor dentre as 11 áreas pesquisadas, superior apenas ao do município de Goiânia/GO (2,42%) e da RM Rio de Janeiro/RJ (2,55%).

Já nos últimos doze meses encerrados em setembro, o IPCA-15 da RMS acumula alta de 4,52%, também abaixo do indicador nacional (5,00%) e o 2º menor índice do país, atrás apenas da RM Rio de Janeiro/RJ (3,61%).

A deflação foi obtida por causa da queda nos preços médios de quatro dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice.A principal influência para o resultado veio do grupo alimentação e bebidas (-1,11%), que apresentou deflação pelo terceiro mês consecutivo e registrou a sua maior queda de preços na RMS em 5 anos, desde setembro/2018 (-1,39%).

O grupo, que tem o maior peso no custo de vida das famílias na RM Salvador, foi influenciado, principalmente, pela queda de preços das carnes (-3,95%), em especial, da costela (-5,71%), e dos tubérculos, raízes e legumes (-8,55%), como a cebola (-16,60%), que foi o item com a maior queda de preços e que mais contribuiu para a deflação geral da região.

A segunda maior queda geral de preços e a segunda maior colaboração para a deflação geral da RMS em setembro vieram do grupo de artigos de residência (-0,49%), influenciado pelos aparelhos eletroeletrônicos (-1,62%), como o televisor (-2,88%).

Por outro lado, os preços dos transportes (0,92%) foram os que mais subiram e que exerceram a maior pressão inflacionária em setembro na RMS, influenciado pelo ônibus intermunicipal (8,08%), item que mais puxou o IPCA-15 para cima na região, e pelos combustíveis (1,40%), como a gasolina (1,14%) e o óleo diesel (14,90%).

Por: Bahia Noticias

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