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Sindicato dos Delegados da Bahia repudia divulgação de vídeos de delegada assassinada

A nota destaca que a exposição é não apenas injusta, mas desrespeitosa, ferindo a memória de uma profissional dedicada.

O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado da Bahia (ADPEB/Sindicato) emitiu uma nota de repúdio nesta semana, condenando veementemente a divulgação de vídeos da Delegada Patrícia Neves Jackes Aires, que foram exibidos na imprensa no dia 15 de agosto. A nota destaca que a exposição é não apenas injusta, mas desrespeitosa, ferindo a memória de uma profissional dedicada e os valores fundamentais que a sociedade deve preservar.

A ADPEB/Sindicato sublinha a gravidade de tal ato, especialmente durante o “Agosto Lilás”, mês dedicado à conscientização e combate à violência contra a mulher. Segundo a nota, a veiculação e o consumo desse tipo de conteúdo não apenas violam o respeito devido à vítima e sua família, mas também perpetuam um ambiente onde a violência é banalizada e a dignidade humana é ignorada.

Para o sindicato, a divulgação desses vídeos representa uma afronta à honra da Delegada Patrícia Neves e um ataque a todos aqueles que acreditam na justiça, no respeito e na empatia. A entidade expressa preocupação com o impacto negativo que essa atitude pode ter, agravando o sofrimento da família da delegada, que já enfrenta a dor da perda.

Além disso, a ADPEB/Sindicato alerta para a importância de se entender a gravidade do feminicídio, crime que tem aumentado alarmantemente na sociedade. A veiculação dos vídeos, segundo o sindicato, não só presta um desserviço, como também contribui para a perpetuação de uma cultura que normaliza a violência contra a mulher.

A nota conclui afirmando que medidas já estão em andamento e que a entidade continuará vigilante na defesa das mulheres, reafirmando seu compromisso de combater a violência de forma incansável.

Nota de Repúdio na Íntegra

O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado da Bahia – ADPEB/Sindicato expressa seu mais veemente repúdio à divulgação dos vídeos da Delegada Patrícia Neves Jackes Aires, exibidos na imprensa no dia 15 de agosto. Essa exposição injusta e desrespeitosa fere não apenas a memória de uma profissional dedicada, mas também os valores que todos nós, como sociedade, devemos preservar.

Em um momento tão delicado como o Agosto Lilás, quando nos unimos para combater a violência contra a mulher, é inconcebível que tais atos sejam cometidos. Quem veicula e consome esse tipo de conteúdo não apenas viola o respeito devido à vítima e à sua família, mas também contribui para um ambiente onde a violência é banalizada e a dignidade humana, ignorada.

Divulgar esses vídeos não é apenas uma afronta à honra da Delegada Patrícia Neves; é uma agressão a todos que acreditam na justiça, no respeito e na empatia. Essa atitude irresponsável perpetua o ciclo de violência que tanto lutamos para quebrar e causa um sofrimento adicional imensurável aos seus familiares, que já enfrentam a dor da perda.

É imperativo que todos compreendam a gravidade do feminicídio, um crime que tem crescido alarmantemente em nossa sociedade. A veiculação desses vídeos não só presta um desserviço, mas também colabora para a perpetuação de uma cultura que normaliza a violência contra a mulher. O combate a esse crime é uma responsabilidade coletiva, que começa com a escolha consciente de rejeitar ações que perpetuem o ciclo de violência.

A ADPEB/Sindicato reafirma que medidas já estão em andamento e que permaneceremos incansáveis e vigilantes na defesa de todas as mulheres.

RevistaReconcavo

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