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Ordem para matar casal de rifeiros teria partido de presídio; um terceiro homem estaria envolvido, diz TV

A morte do casal de rifeiros, assassinado a tiros no último domingo (11), em Camaçari, Região Metropolitana de Salvador (RMS), é cercada de mistério. A investigação sobre o duplo homicídio ainda está em fase inicial, mas, a todo momento, surgem novas informações que podem levar a polícia aos executores e possíveis mandantes do crime.

Dessa vez, de acordo com o Balanço Geral, da TV Record Itapoan, investigadores receberam a informação de que a ordem para matar o casal partiu do Complexo Penitenciário da Mata Escura, onde estariam presos os mandantes. Os suspeitos, ainda de acordo com o programa televisivo, têm relação com o Complexo do Nordeste de Amaralina, mesmo local onde Rodrigo da Silva Santos, 33 anos, nasceu e cresceu. Não foi informado, no entanto, qual seria o motivo do duplo homicídio.

Rodrigo morreu na companhia da esposa, Hynara Santa Rosa da Silva, de 39. Os dois passaram uma tarde de sol na companhia de amigos em Barra do Jacuípe, quando foram abordados por dois homens ao chegarem na marina de um condomínio.

A informação de que o duplo homicídio foi encomendado por presidiários não foi divulgada de forma oficial pelas autoridades. O caso segue sendo investigado pela 33ª Delegacia Territorial (DT) de Monte Gordo, distrito de Camaçari. De janeiro até agora, pelo menos oito rifeiros foram mortos na Bahia em situações e circunstâncias diferentes.

A suspeita é de que um olheiro estava à espreita monitorando os passos do casal de rifeiros antes dos assassinatos. Esse suspeito teria sido pago para observar o casal, que passeava na praia de Jacuípe, e depois ligar para os dois homens que cometeram o crime.

Os três suspeitos teriam sido contratados por um quarto homem que seria o mandante do crime. Os dois acusados de matar o casal já foram identificados e podem ser presos a qualquer momento.

DG e Naroka Rifas, como as vítimas eram conhecidas nas redes sociais, juntos, somavam mais de 100 mil seguidores em seus perfis no Instagram, onde compartilhavam uma vida de conquistas e luxo. Por lá, eles anunciavam rifas com bilhetes vendidos a preços simbólicos e premiações que chegavam até R$ 50 mil. Depois da morte dos dois, outros influenciadores que trabalham com sorteios começaram a cancelar as apostas, após vir à tona uma suposta “lista da morte” com nome de novas vítimas.

#RevistaRecôncavo | com informações do BNews

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