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Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê é reconhecido como Patrimônio Histórico, Cultural, Material e Imaterial de Cachoeira

Na última terça-feira, 10, a prefeita de Cachoeira, Eliana Gonzaga (Republicanos), assinou uma lei que reconhece o Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê como Patrimônio Histórico, Cultural, Material e Imaterial. O pai de santo do terreiro, Pai Duda de Candola, esteve presente no ato e agradeceu à gestora pelo “momento histórico”.

A entrega do título aos responsáveis pelo terreiro ocorrerá em uma sessão solene na Câmara Municipal da cidade, em data a ser definida. Gonzaga afirmou que “este local sagrado é uma parte fundamental de nossa história e cultura, e estamos comprometidos em preservar e celebrar sua importância para as gerações futuras. É um passo significativo em direção à valorização de nossa identidade e tradições. Juntos honramos nossa herança”.

Pai Duda de Candola também agradeceu aos ancestrais, orixás, filhos e filhas de terreiro por este marco legal.

O Aganjú Didê – Ici Mimó – foi fundado em 1916 por Judith Ferreira do Sacramento, que foi iniciada por João da Lama. Está situado num platô na localidade da Terra Vermelha. É uma Casa de Santo da Nação Nagô, sendo um dos ícones de resistência à intolerância religiosa num momento crucial da história de Cachoeira. O patrono do Terreiro é o Orixá Xangô. Seu calendário de festas acontece nos meses de julho, agosto, setembro e dezembro. É Patrimônio Imaterial da Bahia desde 2014, inscrito no Livro do Registro Especial de Espaços de Práticas Culturais Coletivas.

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