Desde 1º de janeiro de 2025, o salário mínimo no Brasil é de R$ 1.518, representando um aumento de R$ 106 em relação a 2024. O reajuste inclui 4,84% de reposição da inflação (INPC) e um ganho real de 2,5%, conforme as normas do novo arcabouço fiscal. Essa política, válida até 2030, prevê aumentos reais entre 0,6% e 2,5%, vinculados às metas fiscais.
Segundo o Dieese, caso estivesse em vigor a regra anterior, o reajuste incluiria, além da inflação, um aumento adicional de 3,2%, correspondente ao crescimento do PIB de 2023. A mudança na regra reduz o impacto do crescimento econômico no cálculo do salário mínimo.
A alteração impacta 59 milhões de pessoas, incluindo trabalhadores formais, beneficiários do INSS e do BPC, além de outras categorias. Também influencia despesas governamentais, como aposentadorias e seguro-desemprego. A consultoria Tendências estima uma economia de R$ 110 bilhões aos cofres públicos até 2030.
O salário mínimo, criado em 1936, teve um ganho real expressivo entre 2003 e 2017, mas a nova política busca conciliar aumentos sociais com controle fiscal.
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