O deputado estadual, Eduardo Salles (PP), comemorou a decisão do Ministério Público Federal na Bahia, publicada na última terça-feira, 2, de abrir inquérito civil para apurar as condições da BR-324 (Salvador-Feira de Santana) e BR-116 (Feira de Santana à divisa de MG), administradas pela ViaBahia, O parlamentar classificou a decisão do MPF de “primeira vitória contra a concessionária que há mais de uma década trata os baianos com desrespeito e descaso”.
Em 2023, os deputados que compõem as comissões de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo e a de Agricultura da Assembleia Legislativa da Bahia entraram no MPF-BA com uma representação criminal contra gestores da ViaBahia por descumprimento do contrato. Sendo assim, o procurador Flávio Pereira Matias acolheu a denuncia dos parlamentares sobre as condições das duas rodovias federais administradas pela ViaBahia.
“Queremos que a Justiça retire a concessão dessa empresa que não cumpre o contrato há 15 anos, o Ministério dos Transportes assuma o controle das duas rodovias, faça as obras necessárias e depois realize uma nova licitação, com um contrato que proteja os interesses dos baianos, e assim tenhamos uma empresa realmente capaz de prestar um bom serviço”, disse Eduardo Salles.
O deputado frisou que a luta dos parlamentares contra a ViaBahia está sendo de forma “apartidária”.
“Não adianta alguns poucos quererem politizar essa situação. Não precisamos de palanque político nesta causa. O que a população quer é que acabemos com esse crime que tem sido cometido contra os baianos. A decisão do MPF-BA é o primeiro passo para punir criminalmente os gestores da empresa”, reiterou Salles.
Sobre o acordo proposto pela ViaBahia ao governo do Estado, o deputado classifica como “não confiável”.
“É o chamado acordo do bem bolado. Eles têm ações contra o governo e o governo tem ações contra eles. A proposta é que o governo retire as ações para que eles retirem as deles contra o Estado. Não dá para confiar mais em uma empresa que não cumpriu até hoje com o que deveria”, finalizou o parlamentar.
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