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‘Não somos a favor de aglomeração’, diz presidente da Associação dos Espadeiros de Cruz das Almas

Com a aproximação dos festejos juninos e os problemas causados pela pandemia, grande parte do estado da Bahia voltou suas atenções para o município de Cruz das Almas e a tradicional ‘batalha de espadas’. A grande questão em debate é a consequência do fogo de artifício no momento pandêmico, principalmente em relação às aglomerações.

Para falar sobre o assunto, o Revista Recôncavo entrevistou o presidente da Associação dos Espadeiros de Cruz das Almas, Cleo Rocha. Para ele, é muito difícil evitar o acúmulo de pessoas no mesmo espaço nesse período. “Não existe espadas sem aglomeração”, disse. Apesar da afirmativa, ele afirmou que esse não é o momento para ‘tocar espadas’. “A associação nunca foi a favor de aglomeração. A nossa recomendação é que fiquem em casa e deixem esse São João passar”, afirmou.

Sobre as ações do Ministério Público no combate a queima das espadas, Cleo acredita ser um pouco exageradas. “Se o Ministério Público quisesse, de fato, conter aglomeração, ajudaria o município a criar uma barreira sanitária, por exemplo. A gente sabe que vai ter muita gente de outros municípios vindo para Cruz das Almas e o mais eficiente seria isso”, destacou.

Para concluir, ele também falou das lutas que a Associação tem enfrentado, ao longo desses anos, para tentar a regulamentação do fabrico e queima das espadas. “Eu acho que é melhor pra tudo mundo regulamentar, organizar a festa, criar circuito de queima; orientar as pessoas como fabricar, como tocar, como usar equipamentos de segurança, enfim…”.

 

Revista Recôncavo.

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