O papa Francisco defendeu a descriminalização da homossexualidade e disse que a Igreja Católica deve agir para acabar com “leis injustas” que afirmam o contrário. Em entrevista à Associated Press publicada nesta quarta-feira (25), porém, o pontífice reforçou a posição doutrinária que trata a homossexualidade como pecado.
“Ser homossexual não é crime”, disse o papa argentino. “Não é crime. Sim, mas é um pecado. Tudo bem, mas primeiro vamos distinguir entre um pecado e um crime. Também é pecado não ter caridade com o próximo.”
Na entrevista, Francisco reconheceu que lideranças católicas em algumas partes do mundo ainda apoiam leis que criminalizam a homossexualidade ou discriminam a comunidade LGBTQIA+.
“Esses bispos precisam ter um processo de conversão”, afirmou, acrescentando que tais lideranças devem agir com ternura —”por favor, como Deus tem por cada um de nós”.
(ba)
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