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Estado Islâmico assume autoria de ataque que matou 103 pessoas no Irã

Grupo terrorista publicou um comunicado no Telegram assumindo autoria das explosões. Ao todo, 103 pessoas foram mortas e ao menos 171 ficaram feridas, de acordo com a imprensa estatal iraniana. Este foi o ataque mais fatal no país desde a Revolução Islâmica de 1979.

Milhares de pessoas participavam de uma homenagem a Qassem Soleimani. O ex-comandante militar iraniano foi morto em 2020 no Iraque por drones do Exército dos Estados Unidos. Duas bombas explodiram ao lado do túmulo de Soleimani.

Governo iraniano prometeu vingança. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse que haverá uma “resposta dura”, enquanto a elite da Guarda Revolucionária do Irã jurou uma “retaliação muito forte”.

Irã tem participação ativa no combate ao Estado Islâmico. Desde 2015, o país integra uma coalizão com Rússia, Iraque e Síria criada para compartilhar inteligência e, assim, tentar derrotar o grupo terrorista.

Soleimani foi fundamental na luta contra o grupo terrorista no Iraque. Em 2014, o general foi enviado pelo Irã ao Iraque para ajudar o país a se organizar contra o Estado Islâmico. Lá, Soleimani apoiou um grupo xiita paramilitar, as Forças de Mobilização Popular, que contribuiu na guerra contra os terroristas. (UOL)

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