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Cruz das Almas: Ednaldo expõe racha com Renan; Orlandinho e Max tomam café da manhã com André Eloy e desejam feliz aniversário

Um lado abraçou e o outro deixou ir

A semana começou agitada na política cruzalmense. Oposição e situação viveram momentos diferentes: “um lado abraçou e o outro deixou ir”. Enquanto a segunda-feira iniciou com um café da manhã entre Max Passos, Orlandinho e André Eloy, para celebrar o aniversário do vice-prefeito, que está de malas prontas para desembarcar no oposição; do outro lado o prefeito Ednaldo Ribeiro expôs um racha com o vereador Renan de Romualdo, aceitando o pedido de exoneração da secretária Sozy Bispo, argumentando que não cederá às pressões políticas.

Após o pedido do vereador Osvaldo da Paz (PT), na sessão de abertura dos trabalhos legislativos, para que a vereadora Camila Moura, esposa de André Eloy, ocupasse a bancada de oposição na Câmara Municipal de Vereadores, o ex-prefeito Orlandinho e o ex-vice-prefeito Max Passos publicaram nas suas redes sociais a foto do encontro com André, desejando um feliz aniversário ao político. Durante um café da manhã.

Ainda pela manhã, o portal Revista Recôncavo recebeu a informação que secretária do Trabalho e Assistência Social, Zozy Bispo, esposa do vereador Renan de Romualdo, entregaria o cargo ao gestor municipal. A situação foi confirmada com a apresentação da carta de demissão e um ofício protocolado na secretaria de Administração do município e no Gabinete do prefeito.

Nesta tarde o prefeito Ednaldo Ribeiro oficializou a exoneração da secretária e justificou a ação como ‘pressão política’. “Estamos num ano eleitoral, que é marcado por intensas manobras políticas. Mas quero assegurar ao povo de Cruz das Almas que não serei influenciado por pressões políticas”, publicou.

Foto: divulgação

Mesmo tendo lançado a pré-candidatura a prefeito em 2024, no bastidores, era certo a presença do vereador Renan como vice-prefeito de Ednaldo nas próximas eleições. Mas, tudo indica, que a hipótese não agrava ao núcleo principal do governo, que não levou em conta as votações do vereador em sua reeleição para Casa Legislativa, em 2020, e na eleição de 2022, quando tentou uma vaga na Assembleia Legislativa.

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