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Castro Alves: mãe e recém-nascido morrem por negligência médica; diz familiar

Na última terça-feira (02), um recém-nascido e sua mãe faleceram no Hospital Municipal de Castro Alves, momentos após o trabalho de parto. Angélica Santana, 27 anos, grávida de 41 semanas, teria dado entrada às 10h da manhã, naquela Unidade de Saúde e, segundo os familiares, não recebeu o atendimento adequado para a situação.

De acordo com os relatos, naquele momento, o Hospital estava sem médicos e a gestante foi submetida a um parto normal, a ser realizado por enfermeiras. O que, segundo especialistas, não é o recomendável. Pois há chances de cesariana e, com esse tempo de gestação,  é necessário o acompanhamento do médico.

“Chegou bem a unidade, em perfeito estado achando que iria voltar pra casa com seu filho nos braços. Mas foi vítima de negligência médica e acabou indo a óbito junto com o seu bebê”, desabafou uma familiar.

A família de Angélica reclama que ela foi vítima de negligência médica e culpa o Hospital por não oferecer um atendimento adequado. As queixas não são apenas sobre os procedimentos médicos, mas também como os familiares foram acolhidos pela equipe.

Nas redes sociais, uma sobrinha da vítima publicou um comunicado com a ordem cronológica dos fatos. Nele, ela informa que o bebê faleceu às 17:58h e não comunicaram ao pai da criança sobre o real estado de saúde da mãe e da criança. Às 20h30, um médico cirurgião chegou ao hospital, vindo da cidade de Santa Teresinha. Momento em que foram informados da morte do . Às 21h, Angélica faleceu.

A nossa equipe conversou com ela. Segundo informou, a tia fez todo o acompanhamento pré-natal no município e que não era uma gravidez de risco. No final do mês de outubro ela esteve no hospital e pediram para que retornasse no dia 03/11.

O que diz o Hospital

Em nota divulgada nesta quarta-feira (03), o Hospital de Castro Alves informou que paciente, de 27 anos, recebeu imediatamente os primeiros atendimentos médicos e que estavam presentes na unidade o Diretor Médico, o médico emergencista, o médico obstetra e ainda um médico cirurgião, que foi convocado para também auxiliar na situação de emergência, além de toda a equipe especializada.

O Hospital informou também que apura de forma séria e minuciosa os motivos que levaram a paciente e o seu filho a óbito e que o médico obstetra foi afastado de suas atividades até que todas as circunstâncias sejam apuradas e esclarecidas.

Leia a nota

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