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Casos de Mpox no Brasil mantêm média mensal de 40 a 50 novas infecções

Em agosto de 2022, o Brasil enfrentou um pico de mais de 40 mil casos de mpox, conhecida como varíola dos macacos, marcando um momento crítico na luta contra a doença. No entanto, um ano depois, o cenário mudou drasticamente, com pouco mais de 400 casos notificados até agora. O mês de janeiro deste ano registrou o maior número de novos casos em 2023, com mais de 170 notificações.

De acordo com a Agência Brasil, os dados de agosto deste ano mostram uma média de 40 a 50 novas infecções por mês. O Ministério da Saúde considera essa redução significativa, embora o risco da doença ainda não possa ser totalmente descartado.
“Sem subestimar os riscos de uma nova epidemia ou de uma possível pandemia, a situação atual no Brasil não sugere um aumento abrupto no número de casos”, afirmou Draurio Barreira, diretor do Departamento de HIV, Aids, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, durante um pronunciamento na última terça-feira (13).

Desde o início do surto em 2022 até o presente momento, o Brasil notificou quase 12 mil casos confirmados de mpox e 366 casos prováveis, com 66 casos ainda sob investigação. Ao todo, mais de 46 mil casos suspeitos foram descartados após investigação.

O perfil epidemiológico revela que 91,3% dos casos confirmados são em homens, com 70% dos infectados na faixa etária de 19 a 39 anos. A idade mediana dos pacientes é de 32 anos. Entre os jovens, 3,7% dos casos ocorreram em indivíduos com até 17 anos, e 1,1% dos infectados eram crianças de até 4 anos.
Além disso, quase metade dos diagnosticados (45,9%) relatou viver com HIV, e entre os homens, esse índice chega a 99,3%. A mediana de idade dos pacientes com HIV que testaram positivo para mpox é de 34 anos. O Ministério da Saúde também registrou 23 casos de gestantes infectadas em diferentes estágios da gravidez entre 2022 e 2024.

Os principais sintomas da mpox incluem febre, dores musculares, fadiga, lesões cutâneas e linfadenopatia. As autoridades de saúde continuam monitorando a situação, reforçando a importância de medidas preventivas para evitar a disseminação do vírus.

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