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Assessoria de Alexandre Tchaca se pronuncia sobre prisão do policial: “Não há movimentação financeira nos autos”

A operação, conduzida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Gaeco, investiga um suposto esquema de rifas ilegais e lavagem de dinheiro.

A defesa do policial militar Lázaro Alexandre Pereira de Andrade, conhecido como Alexandre Tchaca, se manifestou oficialmente por meio de sua assessoria de imprensa após a prisão preventiva do PM na segunda fase da Operação Falsas Promessas. A operação, conduzida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Gaeco, investiga um suposto esquema de rifas ilegais e lavagem de dinheiro.

De acordo com a nota divulgada, os autos do processo não apontam qualquer tipo de movimentação financeira envolvendo Tchaca e os demais investigados. A justificativa para a prisão preventiva, segundo os documentos, estaria restrita ao fato de o policial ter tido acesso prévio às informações da operação e, supostamente, ter atuado em favor de outros acusados, o que teria sido interpretado como uma tentativa de obstrução da investigação.

A assessoria reforça que Tchaca nega qualquer envolvimento com atividades ilícitas e destaca que sua prisão se deu unicamente por alegações relacionadas à suposta interferência no curso da operação, sem vínculo direto com os crimes principais investigados.

Tchaca chegou a denunciar publicamente que estava sendo vítima de um esquema de extorsão, afirmando que houve cobrança de R$ 80 mil por cada policial investigado, com a promessa de que as ordens judiciais se limitariam a buscas e apreensões, sem decretar prisões preventivas. Segundo a autoridade policial, os pedidos de prisão, indicam que foram indeferidos dias depois, entretanto não consta essa decisão nos autos, conforme apontado na investigação.

O processo segue em segredo de Justiça. A defesa já ingressou com pedidos de revogação da prisão preventiva e aguarda manifestação judicial.

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