Vacinados ainda podem transmitir o vírus e adoecer, mas têm risco menor de morte
Para ter efeito no organismo, a substância precisa de pelo menos 14 dias após a segunda dose para se estabelecer (quando o imunizante é aplicado em duas injeções)
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As vacinas contra a Covid-19 aprovadas para aplicação na população são seguras e eficazes para proteger quem as recebe –os estudos clínicos realizados com milhares de pessoas, usando públicos diferentes, comprovaram isso e foram a base para a liberação do uso dos imunizantes.
Grupos de cientistas monitoram constantemente os efeitos das substâncias e emitem alertas caso as vacinas ofereçam algum risco.
Por que, então, algumas pessoas morrem com a doença mesmo após as injeções?
Pessoas mais velhas e com algumas comorbidades não fazem parte dos primeiros grupos a entrarem nos estudos com as vacinas. Geralmente, são incluídos depois e em menor número. Segundo Raboni, o grupo de pessoas mais velhas, que têm um sistema imune mais debilitado, pode ter respostas mais fracas à vacina.
De acordo com Ethel Maciel, epidemiologista e professora na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), os estudos clínicos são feitos em ambientes mais controlados, com mais adultos saudáveis.
“Quando vamos para a vida real, temos pessoas com outras comorbidades e condições. Já esperávamos que essas pessoas poderiam se infectar. E agora precisamos de estudos que acompanhem o que acontece com essas pessoas”, afirma.
Maciel diz que ainda há poucos grupos acompanhando os efeitos das vacinas nos brasileiros. Segundo a epidemiologista, o Ministério da Saúde deveria oferecer financiamento para pesquisas que identifiquem as linhagens dos vírus que infectam as pessoas no país e as comorbidades de quem tomou o imunizante e mesmo assim adoeceu. Esse conhecimento vai ajudar a entender onde a vacina pode falhar e elaborar as soluções.
Hoje, temos pouco mais de 10% da população brasileira imunizada, e os números da Covid-19 no país mostram que o vírus circula livremente, fazendo mais vítimas do que nunca.
“Diante de um universo de dezenas de milhares de novos casos diários e do aumento gradual, ainda que lento, do percentual de indivíduos vacinados, é esperado que ocorra cada vez mais casos de infecção em vacinados”, afirma a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) em nota publicada em sua página de internet.
Para os especialistas, a vigilância dos cientistas sobre a dinâmica da doença e as medidas preventivas, como uso de máscara, o distanciamento social e a higiene das mãos, devem ser reforçadas agora. “As vacinas diminuem o risco, e os estudos mostram que as chances de desenvolver a doença grave depois de tomar o imunizante são bem menores, mas ainda temos poucos dados publicados”, diz Maciel.
“É incontestável que existe uma lacuna de dados em decorrência da necessidade de aprovar com agilidade as vacinas para a contenção da maior crise sanitária do século. Mas todas as notificações estão sendo acompanhadas e investigadas pela vigilância. Precisamos aguardar a publicação dos dados da avaliação da efetividade das vacinas na vida real e possíveis falhas vacinais”, concorda a nota da SBIm.
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