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Defesa alega invasão forçada à embarcação que naufragou em Madre de Deus; piloto perdeu filha e neto no acidente

A defesa do piloto Fábio Freitas, responsável pelo barco que naufragou no domingo (21), deixando oito mortos e seis feridos, apresentou-se à Polícia Civil nesta terça-feira (23). A alegação é de que a embarcação foi invadida por pessoas que estavam no local. Freitas não possui habilitação para conduzir a embarcação.

Segundo o advogado Elder Costa, pessoas forçaram a entrada na embarcação e constrangeram Freitas a transportá-las, pois não havia outro meio de transporte disponível. Costa também mencionou uma confusão que teria provocado o naufrágio. “Ele pediu para que as pessoas se retirassem, as pessoas insistiram, sentaram, não quiseram se levantar. Essas mesmas pessoas que entraram de maneira forçada na embarcação dele, entraram em conflito entre si, o que causou um pânico dentro do barco e naufragou”, afirmou Costa.

A embarcação, de acordo com o advogado, é de passeio e estava sendo usada para transportar a família de Freitas de uma festa na Ilha de Maria Guarda, quando outras pessoas entraram à força no barco. Freitas perdeu no naufrágio a filha, Flaviane, de 29 anos, e o neto, Jonathas Miguel, de 7. Eles foram sepultados na segunda-feira (22).

A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 2° Distrito Naval, encerrou nesta terça-feira as buscas pelos sobreviventes do naufrágio, pois não há mais indícios de desaparecidos. Os corpos da sétima e oitava vítimas do naufrágio foram encontrados por pescadores, nesta terça-feira, próximo à Ilha de Maria Guarda. As vítimas foram identificadas como Alicy Maria Souza dos Santos, de 6 anos, e Vandersson Epifânio Souza de Queiroz, de 42.

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