A polícia de Madre de Deus, na Bahia, ouviu dois sobreviventes do acidente de barco que deixou oito mortos e dois desaparecidos na noite de domingo (21). Os depoimentos indicaram que a briga entre dois passageiros e a superlotação da embarcação foram as principais causas do naufrágio.
As duas testemunhas relataram que, quando o barco estava a cerca de 200 metros da costa da Ilha Maria da Guarda, houve uma briga entre dois passageiros. O desentendimento teria sido motivado por dinheiro, pois a embarcação era clandestina e o pagamento era feito no destino. Uma das testemunhas disse que um dos passageiros teria se recusado a pagar a passagem.
As testemunhas também confirmaram que o barco estava superlotado. A embarcação, que comportava apenas dez ou onze passageiros, estava com o dobro da capacidade.
O piloto do barco, que não havia sido localizado pela polícia, avisou que se apresentará nesta terça-feira (23) acompanhado de um advogado. Ele justificou, por meio da esposa, que não compareceu à delegacia porque precisou viajar para Salvador para reconhecer o corpo da filha e do neto.
A polícia ainda está investigando as causas do acidente, mas as suspeitas de briga e superlotação são as mais fortes. O caso será apurado pela Capitania dos Portos da Bahia.
Com Informações do Correio da Bahia