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Vera Cruz: Laudo descarta estupro em caso de morte de bebê e advogada promete processar equipe médica

A morte de uma bebê na tarde de terça-feira (02/01) em Vera Cruz, que inicialmente foi tratada como um caso de estupro, teve essa suspeita descartada pelo laudo médico. A causa da morte ainda está sendo investigada.

A informação foi revelada ao Informe Baiano por Alessandra Pena e Catiane Barros, tias da criança. “A advogada ligou pra gente informando que a médica falou que no laudo já descartou a suspeita de estupro, mas estão investigando a causa da morte”, disse Alessandra.

A irmã do pai da criança relatou que a família está desesperada e que traficantes de Salvador querem matar os pais. “Meu irmão é inocente. O bairro todo denunciando meu irmão. Meu irmão não fez nada. E a esposa dele também não fez nada”, afirmou.

Catiane acrescentou que os pais da criança já saíram do bairro onde moravam. “A população quer invadir a casa. Meu sobrinho está em uma coisa que desesperada. A mãe dele passando mal. Aí o pessoal querendo invadir a casa pra fazer a justiça, mas não teve nada disso. Isso é um erro médico. O médico da UPA falou uma coisa que é mentira”, finalizou.

A Polícia Civil foi procurada pelo Informe Baiano pela manhã e divulgou que os suspeitos de violentar sexualmente a bebê em Bom Despacho “foram autuados em flagrante na terça-feira (2), na Delegacia Territorial de Itaparica”.

Em contato com o site Alô Juca, a advogada Laline Souza, que está acompanhando os pais do bebê, informou que a informação inicial passada pelo médico de plantão na UPA de Vera Cruz estava errada. “A criança não foi violentada sexualmente, é o que diz o laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT). Vamos entrar com uma ação contra esse médico na justiça e no Conselho Regional de Medicina”, afirmou a advogada.

Os pais da criança estão com medo de enterrar a filha, por conta das ameaças de vizinhos e amigos. O corpo já foi liberado e o enterro ainda não foi agendado.

O caso aconteceu na terça-feira (2), em Vera Cruz. De acordo com informações do 23º Batalhão da PM, uma guarnição foi solicitada pela equipe médica da unidade de saúde para informar a gravidade da situação. Imediatamente, os pais foram conduzidos à 19ª Delegacia Territorial (DT), ouvidos e liberados pela autoridade policial. O médico informou à polícia que o bebê apresentava sinais de violência sexual.

“Não vamos deixar isso barato. Vamos querer explicações sobre o depoimento do médico à polícia. A causa da morte vai ser divulgada em um outro laudo do DPT, mas o estupro já foi descartado pelos peritos”, acrescentou Dra Laline, advogada.

#RevistaRecôncavo | com informações dos sites Informe Baiano e Alô Juca

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