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Após afirmar que faria pagamento de imediato, Colbert muda discurso sobre reajuste do funcionalismo

É um absurdo, inacreditável, que ele esteja, agora fazendo uma alegação dessa natureza. Estamos tratando de uma despesa de 2023, que tem orçamento em vigor. Não há, absolutamente, nenhum impedimento orçamentário para o pagamento imediato"

Depois de afirmar várias vezes na imprensa que o Governo tem o dinheiro em caixa para pagar o reajuste salarial dos servidores municipais, de 4% retroativo a maio, imediatamente após aprovação do projeto de lei pela Câmara, o prefeito de Feira de Santana, Colbert Filho, mudou o discurso. Em entrevista a um programa de rádio, nesta sexta (15), ele condicionou o compromisso à aprovação do Orçamento do exercício de 2024. A presidente da Câmara assegura que vai promulgar o reajuste, caso o Poder Executivo não sancione, fazendo com que se torne lei e tenha que ser cumprido pelo Governo.

Durante a entrevista a presidente do Legislativo, Eremita Mota (PSDB), contestou o chefe do Executivo. “É um absurdo, inacreditável, que ele esteja, agora fazendo uma alegação dessa natureza. Estamos tratando de uma despesa de 2023, que tem orçamento em vigor. Não há, absolutamente, nenhum impedimento orçamentário para o pagamento imediato”, afirmou.

O projeto concedendo o reajuste foi aprovado na última quarta-feira, dia 13. Durante a sessão, foi garantido pelo prefeito, pelo secretário Moura Pinho e pelo líder do governo da Câmara, José Carneiro, que haveria “dinheiro em caixa” e seria feito uma folha extra para pagamento imediato.

“Lamento que o chefe do Executivo, mais uma vez esteja deixando de cumprir a palavra e usando um argumento inexistente, mentiroso, para deixar de quitar o salário do funcionalismo com o reajuste aprovado. Ele está jogando mais uma vez, para a Câmara, um problema que é dele”, destacou. No entanto, ela diz, não há surpresa neste fato: “todos temos testemunhado, além de uma gestão desastrosa do Município, a falta de compromisso de Colbert com os servidores”.

Ascom

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