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Polícia Civil investiga ‘jogo do tigrinho’ divulgado por influenciadores baianos

De acordo com a investigação da Polícia Civil, os influenciadores que divulgam a plataforma nas redes sociais trabalham como aliciadores do esquema, que é considerado uma atividade ilegal.

A Polícia Civil do Paraná investiga um dos maiores fenômenos das redes sociais nos últimos tempos, o “Jogo do Tigre”, que ganhou os perfis de influenciadores digitais de todo o país, com ampla divulgação em perfis de celebridades locais. Uma matéria feita pelo Fantástico no último domingo (3) expôs o jogo que está sendo considerado como um esquema criminoso de apostas.

O jogo, que já fez vítimas ao redor de todo o país com relatos na web de perda de dinheiro e propriedade, pode ser encontrado facilmente como ‘Fortune Tiger’ ou ‘Jogo do Tigrinho’. A plataforma funciona como uma roleta, na qual as pessoas se inscrevem, depositam dinheiro e apostam.

De acordo com a investigação da Polícia Civil, os influenciadores que divulgam a plataforma nas redes sociais trabalham como aliciadores do esquema, que é considerado uma atividade ilegal.

“São jogos que não tem regulamentação aqui no Brasil. São considerados jogos ilegais, de azar, e muitas vezes esses jogos são em sites fora do Brasil. Já as bets elas têm uma regulamentação, tem uma lei que permite esse tipo de aposta, em que você aposta no resultado. Se vai ser positivo ou negativo para um time, se o sujeito fez um gol”, explica o diretor da faculdade de direito da UFPR, Sérgio Staut Júnior.

Em novembro, três homens identificados como Eduardo Campelo, Gabriel e Ricardo foram presos. Com eles, a polícia aprendeu carros e dólares em espécie. A estimativa é que o grupo tenha movimentado R$ 12 milhões em 6 meses. O trio foi solto no mesmo dia.

Além da investigação realizada pela Polícia Civil do Paraná, a PC do Maranhã também descobriu um esquema parecido no fim de setembro. A influenciadora Skarlete Melo foi uma das investigadas. “Mais de R$ 1 milhão em dinheiro foi apreendido, tivemos a apreensão de pelo menos três veículos importados”, o delegado da Polícia Civil do Maranhão, Augusto Barros.

O caso motivou a criação de uma lei, já em vigor, que proíbe a divulgação das plataformas de jogos de azar no Maranhão.

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