Criminosos sequestram mulher e transferem mais de R$ 200 mil para contas de suspeitos
A vítima foi encontrada em um barraco na rua Pedro Avancine, nas proximidades da marginal Pinheiros.
Uma mulher foi vítima de um sequestro em São Paulo e permaneceu por cerca de 24 horas em poder dos criminosos até ser localizada em uma favela. Conforme o boletim de ocorrência, a vítima, uma publicitária de 40 anos, foi abordada por bandidos por volta das 21h30 de quarta-feira (23) ao buscar um veículo em uma locadora em Pinheiros, na zona oeste.
Armados, os criminosos a obrigaram a entrar em um veículo. A vítima relatou aos investigadores ter rodado por vias da cidade até ser deixada em um cativeiro. No local, ela teve o celular e cartões bancários tomados. Policiais da Rota receberam uma denúncia anônima na noite de quinta-feira (24) sobre um sequestro em andamento na favela do Jardim Panorama, na região do Morumbi, na zona oeste.
A vítima foi encontrada em um barraco na rua Pedro Avancine, nas proximidades da marginal Pinheiros. Os bandidos conseguiram fugir. Durante as investigações, os policiais apuraram que as transações bancárias haviam sido direcionadas para contas de pessoas residentes no Rio Grande do Norte.
Por meio da troca de informações entre policiais civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado e agentes das polícias Civil e Militar de São Paulo foi possível prender três homens nas cidades de Extremoz e Parnamirim.
Segundo a Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, a mulher chegou a ser agredida e foi abrigada a transferir mais de R$ 200 mil para contas de quatro suspeitos em solo potiguar.
Os detidos confessaram a participação no crime e, conforme a pasta, alegaram que apenas foram responsáveis pelo recebimento dos valores, tendo repassado uma parte para os sequestradores em São Paulo, os quais teriam planejado toda a ação criminosa.
A ação ainda resultou na apreensão de uma espingarda calibre 12 e de munições.
O caso foi registrado pelo 89º DP (Portal do Morumbi) como roubo e extorsão. Segundo a Secretaria da Segurança de São Paulo, as investigações prosseguem para identificar e prender os autores do sequestro.
Conteúdo: Folhapress