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João Jorge, do Olodum, é confirmado como presidente da Fundação Palmares por Margareth Menezes

O baiano João Jorge Rodrigues, um dos fundadores do Olodum, será o novo presidente da Fundação Palmares a partir de 1º de janeiro de 2023. A informação foi confirmada pela virtual ministra da Cultura, a também baiana Margareth Menezes, na tarde desta quinta-feira (22) em Brasília.

De acordo com Margareth, o principal desafio de João Jorge no comando da instituição é realizar um resgate da Fundação Palmares, que teria sido “depredada por completo” durante os quatro anos de governo de Jair Bolsonaro (PL).

O órgão, criado para zelar pela valorização e pela preservação da cultura negra no Brasil, foi gerido nos últimos anos por Sérgio Camargo, que foi responsável por diversas polêmicas no comando da fundação.

Durante sua gestão na Palmares, Camargo atacou artistas, propôs mudar o nome da fundação para “Princesa Isabel” e retirou de uma lista de homenageados da instituição os nomes de ilustres pessoas pretas, como o compositor baiano Gilberto Gil, a intérprete carioca Elza Soares e a escritora mineira Conceição Evaristo

Além de ter ajudado a fundar o Olodum, João Jorge é hoje o presidente do bloco afro. Ele também é advogado, mestre em Direito Público pela Universidade de Brasília (UnB) e militante do movimento negro.

A futura ministra da Cultura, Margareth Menezes, tem uma íntima relação com o Olodum, bloco presidido por João Jorge, desde os últimos anos da década de 1980.

Em 1987, ela ficou famosa em todo o Brasil ao gravar uma canção do grupo afro chamada “Faraó Divindade do Egito”, considerada até hoje uma das músicas mais importante da história do carnaval de Salvador.

#RevistaRecôncavo | com informações do Bahia Notícias

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